Desabafos

sábado, 16 de maio de 2015

Doze badaladas

Se calhar está quase na hora de ires embora, de desapareceres e seguires um rumo que me é desconhecido. Neste momento é quase meia-noite, falta precisamente um minuto onde eu decidi parar o tempo e deixar que faltem infinitos minutos para a contagem decrescente desses tais últimos sessenta segundos. Por um lado acho bem deixar o tempo fluir por ele mesmo e ver o que pode acontecer nas doze badaladas: tenho a ideia que vai ser o fim, mas eu não sei... é uma incógnita. Sinceramente tenho medo de arriscar, não quero de forma alguma que isto aconteça, embora saiba que um dia mais tarde terei de dar continuidade ao tempo e deixar que ele revele a última sentença. Se calhar estou apenas a deixar que o meu lado dramático me domine e seja apenas o começo de uma nova era. Mas em mim nada indica isso... Não quero desistir do que tanto de mim levou, na ideia que deixei afincada durante tanto tempo. Acho que é o meu cérebro a dizer-me que essa paciência foi inútil se por acaso acontecer o tal fim que tanto temo. Outra faceta me diz que já devia ter arriscado e que se for o fim, que melhores começos virão.
E neste momento, afinal faltam meros 4 segundos para descobrir o veredicto, mas não me parece que os vá deixar desaparecer.

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