Desabafos

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Comigo

E neste momento só me apetece estar comigo. Sozinha não, comigo. Escondida do mundo por detrás das minhas preocupações, medos e pensamentos. Por vezes este nosso cantinho que criamos é o nosso melhor amigo, o que nos faz refletir relativamente às nossas prioridades e com quem devemos estar quando sairmos dele. É uma lavagem cerebral saudável, daquelas que todos precisamos de vez em quando. Quando o cérebro entra em sobrecarga de ideias sobrepostas umas em cima das outras, é nessa altura em que tudo se torna um problema, na nossa perspectiva. Neste caso, na minha. Parece que tudo me aconteceu ao mesmo tempo e a minha mente entrou em colapso. Pessoas entraram e sairam da minha vida de repente, situações inesperadas foram acontecendo relativamente a elas. Tanto me supreenderam pela positiva como pela negativa. Quem achava que conhecia tão bem, revelou-se uma pessoa oposta. E aqui eu penso: afinal no que devo acreditar? Posso equiparar isto a um final de um livro em que as personagens se revelam: a pessoa que parecia melhor revelara-se a má da fita e aquela que achava nunca servir foi a que se revelou heroína. Claro que não foi tão linear assim, mas foi um mero exemplo.
É por isto que acho melhor estar só comigo, criar ideais diferentes, afastar-me um pouco. Sinceramente prefiro que a frieza tome conta de mim, pois torna-me mais racional. Digamos que a minha parte emocional estragou muita coisa. E assim me despeço.

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